Espécie anteriormente associada ao gênero Selenicereus, foi reclassificada, junto à pitaya-do-cerrado, como Hylocereus. Ambas possuem várias características semelhantes, como a autofertilidade.
Esta variedade de pitaya-amarela é originária do cantón Palora (um "cantón" é uma unidade administrativa semelhante ao que identificamos no Brasil por "cidade"), na província de Morona-Santiago, no Equador. Foi coletada da selva por um agricultor local e desde então tornou-se um produto de grande importância para o comércio daquela região, sobretudo por ser associada a alta qualidade: os frutos são consideravelmente maiores que a espécie comum de pitaya-amarela e frequentemente ainda mais doces. Seu teor de brix médio averiguado na Estância Arco-Íris foi de 19,5%.
Por vários anos, sua produção se restringiu a Palora, tornando a planta qualificável como rara, porém já se encontra relativamente difundida, sobretudo nos Estados Unidos, em razão de cultivos por semente (segunda geração) e por enxertia (clonagem da matriz).
O aspecto externo dos frutos é mais semelhante ao da pitaya-do-cerrado que ao da variedade colombiana: eles têm formato arredondado, com pequenas protuberâncias nos locais onde havia espinhos, os quais têm função de proteger o fruto antes de sua maturação.
Tal qual a variedade colombiana, possui tempo de maturação um tanto mais longo que o das demais - ao passo que as outras variedades possuem a tendência de maturação, contando do dia após a abertura da flor, de em torno de 40-45 dias, esta pode demorar até 180 dias até que esteja apta para a colheita.
Seu cultivo tem alto potencial, pelo sabor e tamanho dos frutos, mas alguns entraves de adaptação às condições climáticas e de solo devem ser superados.O anúncio se refere a uma estaca de pitaya não enraizada, com tamanho entre 20 cm e 40 cm de comprimento.
Texto: Karl Rocha
Para citar informações desta página:ROCHA, K. F. A. P. de F. Pitaya Hylocereus megalanthus (equatoriana). In: PITAYA E COMPANHIA. Loja. Campo Grande: Pitaya e Companhia, 2020. Disponível em: https://www.pitayaecia.com/product-page/pitaya-hylocereus-megalanthus-equatoriana-palora. Acesso em: [indicar data de acesso].
Estaca de pitaya Hylocereus megalanthus equatoriana - Palora
* As pitayas são cactos que possuem espinhos, portanto deve haver atenção na manipulação das estacas para evitar ferimentos ao manuseador;
* Como o não acesso ao sol durante o transporte das estacas pode resultar em sua vulnerabilidade, recomenda-se que, após seu recebimento e conferência, sejam plantadas em potes à meia-sombra, por pelo menos duas semanas;
* A planta deve receber água pelo menos dia sim, dia não, sem encharcamento;
* Deve-se proteger a planta jovem de cupins, formigas-cortadeiras, caramujos, lesmas e lagartas;
* As estacas fornecidas são todas oriundas de matrizes saudáveis, isentas de pragas ou doenças;
* Em caso de avarias ou de algum item aparentar inconformidade ao anunciado, o cliente poderá tirar foto do produto, quando de seu recebimento, e contatar-nos, para verificação e eventual reposição ou reembolso.